Depois de muito sem postar por aqui, e há mais ainda sem dar dicas culturais, volto com uma crítica do filme "Lymelife", que no Brasil é "Família Bartlett". Originalmente postada no blog Trezentas Páginas, esta crítica representa minha opinião sobre este filme, diga-se, pouco conhecido, mas que aborda de maneira realista a relação familiar de tempos recentes. Com Emma Roberts - que melhora qualquer filme - e Alec Baldwin, "Família Bartlett" é daqueles longas com orçamento limitado, que se vale da casualidade para tocar quem assiste.
Sem muito mais, deixo o texto de Fábio Nunes:
Diretor(a): Derick MartiniDuração: 95 min.
Elenco principal: Rory Culkin, Emma Roberts, Kieran Culkin, Alec Baldwin.
Classificação: +12
Sinopse: Ambientado na Long Island dos anos 70, a história é apresentada através dos olhos de Scott, o filho adolescente da família Bartlett. Intrigas, adultérios e problemas econômicos desestruturam duas famílias que naufragam no sonho dourado americano.
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Acho que esse é um dos melhores filmes dramáticos que eu já vi. Sinceramente, aqui no Brasil ele não fez sucesso nenhum, mas pelo conteúdo que aborda, não sei dizer o porquê. Lida com os mais diversos temas. De insegurança adolescente à violência doméstica, A Família Bartlett consegue juntar as coisas de um jeito tão real que, às vezes, você até esquece que é um filme. As atuações exímias só reforçam essa ideia: Rory e Kieran Culkin, Emma Roberts, Alec Baldwin... eles estão fantásticos.
Fora que o roteiro foi escrito por irmãos, Derick e Steven Martini. O fato de existir essa relação próxima entre eles, somado ao outro fato de que os irmãos do filme (interpretados por Rory e Kieran Culkin) também são irmãos na realidade, cria uma química perfeita.
A Família Bartlett é um tesouro de boas atuações, além de possuir um ótimo enredo. Um filme que trata sobre todas as questões polêmicas que envolvem família, mostrando as relações conturbadas de pai e filho, mãe e filha, irmão e irmão, etc. Torna-se impossível não se identificar com pelo menos um personagem.
Altamente recomendado.
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Lançado em 2008, o filme contou com US$ 1,5 mi para a produção. Realmente vale a pedida, não?